Ele vendeu latinhas para comprar um celular e conseguir acessar a internet.
Um garoto de apenas 13 anos, chamado Willian, passa seus dias sentado em um banco de uma praça de Hidrolândia, cidade a cerca de 30 km de Goiânia, em Goiás. Quem vê acha até que é uma cena rotineira. Mas não: o garoto permanece no local apenas para conseguir o acesso à rede Wi-Fi do açougue em frente e, com isso, estudar neste período de pandemia.
Willian está no oitavo ano do ensino fundamental e, neste período de quarentena para combater o novo coronavírus, as aulas só acontecem à distância. O garoto é de família humilde, que não possui condições de manter internet nem mesmo de comprar um aparelho celular. No entanto, o menino não pensou em reclamar ou desistir dos estudos, mas lutou para seguir em frente.
O garoto cata latinhas e as vende para realizar os seus sonhos. Ele conseguiu comprar um celular e contou com a ajuda do dono do açougue, que gentilmente liberou a senha do Wi-Fi. Agora, Willian continua, dando exemplo de dedicação e acreditando que um futuro melhor é possível através dos estudos e da educação.
Veja o vídeo do yutube mostrando o esforço do garoto para poder estudar.
Fonte SBT
O homem que vê ao longe o horizonte da sua vida terrena e o que almeja, nunca se limitará aos percalços que está abaixo de sua visão
Deus abençoe esse menino, e me pergunto: pq o governo até hj não deu um jeito de beneficiar as pessoas de baixa renda com internet grátis e notebook para alunos em fase escolar????
Belo exemplo, a educação é o caminho para tudo dá certo!
Meu Deus, até quando pobres e pretos deverão passar por situações assim, enquanto brancos e ricos têm tudo aos seus pés?? Somos todos culpados, eu sou culpada.
Parem de romantizar o sacrifício de famílias pobres e passar pano para a falta de escrúpulos dos governantes que nao pensam na classe pobre. Se houvesse um único aluno enfrentando dificuldades como estas para acompanhar a ‘educaçao a distância ‘ proposta por prefeitos e governadores que não entendem nada de educação, já seria mitivo para ela nao ser adotada ou, pelo menos, para que o poder público resolvesse o problema desse aluno, e nao largá-lo à própria sorte e quase dizer “te vira aí”.
Quando vcs afirmam na matéria que “No entanto, o menino não pensou em reclamar ou desistir dos estudos, mas lutou para seguir em frente”.. vcs estão dizendo que o problema da exclusão digital é de cada aluno. Não é pra reclamar…cada um que ‘se vire’, vá vender latinha ou pegar carona no wifi do vizinho para acompanhar as aulas e não perder o ano. É muita falta de empatia com a população excluída, né não?
Maravilhosa sua reflexão.
E outra deveria estar em casa protegido da Pandemia.
Alguém poderia me passar um telefone para contato com ele?
Gostaria de ajuda-lo, como encontra-lo?
Belo exemplo desse menino!! Tantos garotos da faixa etária dele, tem tds os meios para estudar e não se esforçam não enxerga o esforço dos pais ainda exigem.
Eu estou tentando achar contato com Willian pra fazer um plano móvel pra ele, já que o governo não ampara. Quem puder ajudar por favor me manda mensagem no e-mail carolinefrmelo@outlook.com