Escapulário de Ouro e Outras Joias de Proteção Ganham Cada vez Mais Significado

Em tempos de insegurança e restrições, o apego à fé é o que faz com que as pessoas consigam encontrar forças para seguirem firmes, dia após dia, enquanto esperam que o melhor aconteça para sua nação e para o mundo, como um todo.

Durante a pandemia de Covid-19, muitos templos e igrejas ficaram fechados por longos períodos e os que conseguiram manter suas atividades, muitas vezes tiveram sua capacidade reduzida, fazendo com que a religiosidade, mais do que nunca, precisasse ser cultivada a partir de casa, de forma mais particular do que muitas pessoas já estavam acostumadas.

Esse momento, diferente de tudo que já foi vivido pela maioria das pessoas, tornou a busca por itens religiosos ainda maior, tanto para uso pessoal quanto para presentear pessoas amadas que precisaram ficar mais distantes, pela própria proteção.

Desde o dia das mães, o escapulário de ouro e outras jóias como tercinhos e medalhinhas passaram a figurar entre as principais opções de presentes entre os católicos, mas não foram apenas eles que escolheram joias cheias de simbologia para presentear pessoas amadas.

No dia dos namorados, escapulários de prata também fizeram parte da escolha de muitas namoradas que queriam presentear com proteção, e os homens também optaram por joias como brincos de Nossa Senhora Aparecida, anéis com pingentes de cruz e outros acessórios com simbologia espiritual.

Ao que tudo indica, não será diferente no dia dos pais e mais uma vez, pingentes de crucifixos, medalhas com orações e escapulários de ouro devem ser prioridade na escolha de filhos que querem demonstrar amor e carinho pelos seus pais.

Esse tipo de jóia é tão marcante na vida dos que acreditam na sua simbologia que chegam a marcar e registrar momentos nas histórias vividas por seus portadores.

Ana Patrícia, liderança do ranking nacional de vôlei de praia, com vaga assegurada para Olimpíada de Tóquio, tem fé de que o uso do escapulário é importante para que as coisas funcionem da melhor forma possível.

Supersticiosa, torna hábito tudo aquilo que percebe dar sorte em momentos importantes, como manter a cor do biquíni que está usando quando vence os jogos, dormir de luz acesa, entrar na quadra pisando com o pé direito, sempre sentar do mesmo lado do banco e guardar credenciais de jogos durante toda uma etapa.

“O que não sabemos é melhor não desafiar. Uma vez fui fazer um exame de imagem e esqueci o meu escapulário. Vim no avião lamentando por isso, falando que ia dar azar. Coincidência ou não, torci o tornozelo feio no primeiro jogo. Aí a Rebecca (parceira da dupla) me pergunta: ‘será que foi o escapulário?’”, conta Ana Patrícia.

A verdade é que é impossível saber!

O fato é que tudo que leva confiança e amparo para as pessoas sem ser prejudicial, pode ser usado como recurso para enfrentar momentos difíceis e de insegurança, e com as joias religiosas, não é diferente.

Ana Patrícia não é a única atleta brasileira que não abre mão de carregar consigo um símbolo de sua fé.

Valéria Kumizaki, carateca que está na disputa por uma vaga nas Olimpíadas de Tókio e já revelou sentir que possui vocação religiosa, faz questão de carregar um terço consigo em todas as viagens e competições.

Em 2019, quando conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Valéria postou em seu Instagram o momento do pódio, com seu terço e a descrição: “Obrigada meu Deus e minha Nossa Senhora Aparecida”.

Esses gestos e declarações demonstram como uma simples joia pode ter significados diversos na vida das pessoas e como esse tipo de presente pode ser tocante e especial.

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