São Joaquim e AMURES decidem pelo “não retorno” das aulas presenciais

Secretarias de Estado da Saúde e de Educação publicarem a portaria nº 778 que regulamenta o retorno às atividades presenciais nas escolas públicas e privadas em Santa Catarina, os prefeitos da Amures decidiram por unanimidade na tarde desta quarta-feira (07), manter as medidas de restrições e combate à Covid-19 e manter as aulas essencialmente na forma não presencial nos 18 municípios da Serra Catarinense.


A assembleia dos prefeitos por videoconferência, contou com participação dos Secretários Municipais de Educação, que também se posicionaram contrários ao retorno das aulas presencias. O coordenador do Programa Educação Municipal do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama, Carlos Moreira, relacionou aos prefeitos inúmeras justificativas para a não retomada, com base em dados coletados junto aos municípios e familiares de alunos. Como compra de equipamentos de proteção individual – epi`s e por estar próximo encerramento do ano letivo e o risco de novas contaminações pelo aumento de circulação de pessoas, uma vez que as crianças são, em geral, assintomáticas.


O presidente da Amures, prefeito de Correia Pinto Celso Rogério Alves Ribeiro, observou também, que há limitações orçamentárias e financeiras. “Nossa decisão é de colegiado e assim evitamos aglomerações como tem recomendado o Ministério Público”, frisou. O prefeito de Lages, Antônio Ceron lembrou que se houver uma piora da Matriz de Avaliação de Risco Potencial com as aulas presenciais em curso, pode piorar a situação e gerar inúmeras dúvidas tanto entre gestores quanto na população.


Para os prefeitos, já que está havendo uma redução do número de novos casos, a prioridade deve ser a proteção a vida e uma possível retomada de aulas presenciais neste momento, mesmo que com ensino híbrido, pode contribuir para uma possível nova onda de contágios pelo coronavirus. Segundo pesquisa do Cisama junto às famílias, entre 40% a 90% das famílias responderam às Secretarias de Educação que não enviarão os seus filhos/dependentes com o retorno das aulas presenciais.


Os prefeitos trataram, ainda, sobre transporte escolar dos alunos da rede estadual que é feito pelos municípios. Na próxima semana o assunto será discutido caso a caso junto com a Secretaria de Estado da Educação.

Com informações da AMURES

2 COMENTÁRIOS

  1. Eita férias boas essas, como o salário pago pelos trouxas tá caindo mensalmente mesmo sem trabalhar, então vamos aproveitar a “pandemia” e continuar de boa!
    Isso tem que mudar, estabilidade no emprego é atraso e um insulto ao pagador de impostos!

  2. Que vergonha…não temos dinheiro para normatizar as aulas? A educação nesse país tá falida, por isso é a terra do funk, dos analfabetos, já defendi professor, mas eles só se preocupam com o próprio salário, nunca com os alunos, um ano sem aulas e todo mundo recebendo, os professores, os diretores de escolas publicas, a secretária de educação e seus assessores, tudo normal nessa palhaçada de país, por isso não sou político pq pra mim não vai ter aula ninguém vai receber!!!

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