
Iniciativa fomentada pelo MCTI deu entrada de pedido para início dos testes clínicos em humanos com a vacina MCTI BR Na quinta-feira, 25 de março às 13h23, foi protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de autorização para testes clínicos fases 1 e 2 da primeira vacina brasileira, financiada pelo Governo Federal, a vacina MCTI BR.
Antes mesmo da classificação pela OMS da pandemia de Covid-19, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) criou, em fevereiro de 2020, a RedeVírus MCTI, fórum de assessoramento científico de caráter consultivo, para auxiliar na definição de diretrizes e prioridades no combate ao coronavírus pela pasta.
A partir do estabelecimento das prioridades foram realizados investimentos em pesquisas que promoveram o sequenciamento do vírus, a produção de testes diagnósticos com tecnologia nacional, o reposicionamento de fármacos e o desenvolvimento de vacinas contra a doença, bem como estudos sobre os impactos econômicos e sociais da pandemia. Neste contexto surgiu a primeira vacina totalmente desenvolvida no Brasil pelo Governo Federal que conta com o financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio de contratação de grupo de pesquisa.
Os resultados dos estudos não-clínicos (toxicidade e imunogenicidade) obtidos até o momento demonstram qualidade e competitividade para ser um sucesso nacional e global no controle da Covid-19. A vacina demonstrou capacidade de ativar todo o sistema imunológico – imunidade humoral, celular e inata, induzir memória imunológica e proteção de longo prazo.
A vacina, que é financiada pelo MCTI e está dentro das estratégias estipuladas pela RedeVírus MCTI, é fruto do financiamento da pesquisa coordenada pelo pesquisador Célio Lopes Silva em parceria com a empresa brasileira Farmacore Biotecnologia e a PDS Biotechnology Corporation.
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