“O dia em que Nietzsche chorou” – Por Henrique Córdova

Irvin D. Yalom, psiquiatra e professor, imaginou uma forma sedutora para narrar os primórdios da psiquiatria: um encontro entre uma jovem russa, Lou Salomé, interessada nas pesquisas freudianas, e Josef Breuer, médico austríaco, que curou a histeria de Ana O. usando a hipnose e a palavra. Culminou, esse encontro, com o contato prolongado entre duas personalidades gigantes: Breuer e Nietzsche.

O primeiro pioneiro em psiquiatria e o segundo mergulhado na filosofia, autor de “Assim falava Zaratustra”, depressivo e sofredor. Deste encontro, mediado pela encantadora Lou, beneficiaram-se o psiquiatra e o filósofo.
De passagem, aparece Freud, que iniciou seus trabalhos e pesquisas a partir de participação na cura de Ana O., por Breuer. Freud abandonou a hipnose por acreditar que através da livre associação das idéias era possível alcançar o inconsciente onde se localizam, reprimidas, as causas da neurose.

Durante toda a sua vida de gênio incomparável, inclusive como escritor, Freud firmou o princípio segundo o qual as curas de doenças mentais ocorre com o descobrimento e verbalização dos traumas reprimidos causadores dos sintomas das anomalias psíquicas.

O livro é uma tentativa de exploração do início da psiquiatria e um desdobramento de sua relação com a filosofia.
F

oi ilustrativa a sua leitura.

1 COMENTÁRIO

  1. Hoje choramos nós, por São Joaquim andar igual a caranguejo.
    Como sempre Henrique Córdova demonstrando seu conhecimento.

    Seus detratores serão os primeiros, a tentar resgatar suas memórias, o homenageando quando partir ao oriente eterno.

    Assim procedem os ………………..

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