A defesa de Gilmar… – Por Henrique Córdova

Não, não estou escrevendo sobre futebol, esporte que adoro, como grande parte dos brasileiros. O Gilmar a que me refiro, portanto, não é aquele majestoso goleiro que defendeu, com brio e coragem, a Seleção Canarinho…

A seleção que veste camisa amarela e calção branco, cores que, com o verde de nossas matas amazônicas e o azul de nossos benditos céus, pintam simbolicamente a Bandeira Brasileira… O Gilmar goleiro praticava defesas “milagrosas” e, com elas, foi decisivo para muitas vitórias de nossa gloriosa e amada Seleção.

O Gilmar sobre quem escrevo é goleiro de outro time e infelizmente.por tomar seguidos gols, é odiado pelo nosso povo, ao contrário do outro, que foi idolatrado. É que este Gilmar, também integrante de um 11, que decide sobre o destino de vidas e a titularidade de direitos, defende interesses. Alguns seus, sem importar-se com a lisura e o bom nome da equipe.

Ele lidera uma facção de seu 11 e a usa de forma a conduzi-lo para a margem da história, com jogadas estranhas e comprometedoras. A ele não importa a integridade moral e honra do time, que poderia ser amado e respeitado, como outrora, pelo povo e constituir-se em seu orgulho. O que importa a Gilmar, a quem apelidei de “Carranca”, é jogar na posição momentaneamente conveniente à realização de seus sombrios desígnios e à exibição de sua inexcedível vaidade.

Faz questão de manipular a maioria do time, para conduzi-lo às decisões que provejam as suas aspirações, algumas das quais desbordam a sua área de atuação para espraiarem-se por todos os espaços. Para isso, faz qualquer negócio. Agora mesmo, saiu em defesa de um velho companheiro que fez uma jogada imaginada heroica, certamente encomendada por quem não deveria faze-la e que não passou de um extravasamento prejudicial ao time e ofensivo à grande maioria dos espectadores.

Contudo, para Gilmar essa defesa foi importante para manter ao seu lado o companheiro… Se a torcida não gosta, que importa a sua opinião? Ele é supremo.
Mas, como disse que não escrevo sobre futebol, devo dizer que o Gilmar de que trato, o “Carranca”, é o Mendes… Aquele mesmo que sentencia e pontifica no 11 do STF e que saiu em defesa de Celso de Melo, cuja jogada contra Bolsonaro foi sufocada pelas vaias dos brasileiros que usam as redes sociais… Ora, amigos, entendam o que houve e tolerem.

Afinal, para defender Celso de Melo só estaria disposto e seria adequado o Gilmar Mendes…
Quem mais?
O Toffoli?
O Levandowsky?

Esses são petistas escancarados, espertos e por isso pouco dispostos à exposição no trato de causas insignificantes. Ademais, porque, para essas, sempre pode existir um Gilmar, que se conceitua pelo que é… Igualzinho ao cliente-colega, tão bem definido, como juiz, por Saulo Ramos.

1 COMENTÁRIO

  1. Este artigo é em homenagem ao 11 ? Partido acabado e destroçado, que já foi, como muitas coisas de São Joaquim, o maior e talvez o melhor ? Hoje resumido a dois. kkkkkkkkkkkk

    Ou uma homenagem ao judiciário, com a lerdeza de um paquiderme, e voraz como um coelho no pasto verdejante, de sua participação nos tributos ?

    Qualquer um dos dois, não servem mais.

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