Saúde libera atendimentos eletivos após inúmeros pedidos

Após inúmeras cobranças, o Governo do Estado anunciou que as cirurgias, exames e consultas eletivas voltarão a ser realizados a partir do dia 25, próxima segunda-feira. O deputado Marcius Machado (PL) foi autor de uma indicação, solicitando a normalização desses procedimentos, sem abrir mão das normas de segurança e higiene.

“Os pacientes aguardam por anos por uma cirurgia e foram impedidos de realizá-las no dia agendado, tendo que esperar por mais um período indefinido, ficando a sorte do destino, provocando angústia, dor ao paciente e familiares, que ficam apreensivos com o estado de saúde, que pode agravar devido ao tempo de espera superior ao recomendado para uma cirurgia eletiva.’”, ressaltou Marcius.

Além disso, o deputado acrescenta que os procedimentos são agendados no limite máximo que um paciente possa aguardar e que a suspensão poderia atrasar as cirurgias, gerando um efeito cascata, em decorrência do limite de cirurgias que o Estado pode realizar mensalmente.

A liberação dos procedimentos só ocorre juntamente com a publicação das regras definidas pela secretaria de Estado da Saúde, publicadas na quarta-feira (20), no Diário Oficial de Santa Catarina.

As Unidades Hospitalares que poderão realizar os procedimentos, são aquelas não relacionadas ao enfrentamento da Covid-19 ou aquelas que apresentam a possibilidade de redimensionamento que permita a realização dos dois atendimentos, respeitando o número de leitos definidos para o coronavírus. Outra medida determina que os procedimentos cirúrgicos eletivos de média complexidade deverá respeitar 50% da capacidade no plano operativo da unidade hospitalar e aqueles que demandam da reserva de leitos de UTI, permanecem suspensos e os hospitais são responsáveis por realizar o chamamento dos pacientes, previamente autorizadas pelas Centrais Regionais de Regulação de Internações Hospitalares.

Para pacientes com febre ou sintomas respiratórios, os procedimentos continuam suspensos e uma nova data deve ser agendada em um prazo de até 30 dias. Crianças, idosos e portadores de necessidades especiais terão direito a um acompanhante e as visitas hospitalares permanecem suspensas.

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