Petrobras aumenta preço de gasolina e diesel

Avanço chega a R$ 0,10 por litro a partir de amanhã.

Na véspera da nomeação do general Joaquim Silva e Luna como presidente da estatal, a Petrobras anunciou alta nos preços da gasolina e do diesel nesta quinta-feira. Os novos valores passam a valer a partir de amanhã.

Segundo a estatal, o diesel teve alta média por litro de R$ 0,10 . Assim, passará de um preço médio de R$ 2,66 para R$ 2,76. Esse é o sexto aumento desde janeiro. No ano, o diesel acumula alta de 36,6% nas refinarias.

O litro da gasolina subiu R$ 0,05  por litro, passando de R$ 2,59 para  R$ 2,64. Esse é o sétimo aumento do ano. Assim, no acumulado do ano a gasolina acumula alta de 43,4% nas refinarias.

Em nota, a Petrobras disse  que o “alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”. As altas ocorrem após duas quedas seguidas nos preços do diesel e gasolina nas refinarias.

A estatal esclareceu que “os  reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo”. Isso possibilita, informou a empresa,  “competir de maneira mais eficiente e flexível e evita o repasse imediato da volatilidade externa para os preços internos”.

O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.

No dia cinco de abril, a Petrobras elevou o preço do gás às distribuidoras em até 39% . A alta começa a valer a partir de maio.  O reajuste será repassado ao consumidor final, embora não na mesma proporção, segundo a associação que reúne as distribuidoras.

O aumento nos preços dos combustíveis a partir de meados de fevereiro gerou um desgaste entre o então presidente da estatal Roberto Castello Branco e Jair Bolsonaro. Insatisfeito, Bolsonaro demitiu Castello Branco e nomeou Silva e Luna para o cargo.

Com informações O Globo

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